A obra vai ser criada por Mário Martins, de 72 anos, artesão e escultor natural e residente na freguesia de Marinhas, Esposende, terra cujo nome há muito se escreveu a sal.
Falar de Mário Martins é falar de um homem que prefere que dele se fale pouco. De alguém com mais afeição ao escutar do que ao falar e de uma desconcertante sensibilidade e amabilidade. De um artífice que começou a fazer os primeiros trabalhos em pedra aos 13 anos, um material que sempre o fascinou, e que dúvidas não tem quando diz que tudo lhe sai naturalmente,
como que tivesse vivido outra vida.