Na pedra lembrar Diogo

Na Freguesia de Marinhas, Esposende, terra cujo nome há muito se escreveu a sal, fotografou Hugo Delgado estes e outros momentos. 

Falar de Mário Martins, de 70 anos, é falar de um homem que prefere que dele se fale pouco. De alguém com mais afeição ao escutar do que ao falar e duma desconcertante sensibilidade e amabilidade. De um artífice que começou a fazer os primeiros trabalhos em pedra aos 13 anos, um material que sempre o fascinou, e que dúvidas não tem quando diz que tudo lhe sai naturalmente, como que tivesse vivido outra vida.

Nas armas de Dom Diogo de Sousa estão representadas as quinas de Portugal, as quais aludem à ligação da família dos Sousas à Casa Real – ainda que ilegítima, de descendência direta , e quadernas de meias luas que formam cruzes, os símbolos originais da família. Dom Diogo foi o Arcebispo que, em 1523, mandou edificar o Convento de São Francisco de Real tendo em vista lá albergar frades da Ordem de São Francisco da Congregação da Piedade, obra que a par de tantas outras constitui uma indelével marca do espírito empreendedor do prelado, por muito considerados o refundador da Cidade dos Arcebispos.

Levada a cabo, em parceria, com a União das Freguesias de Real, Dume e Semelhe, a iniciativa cultural Na pedra lembrar Diogo conta igualmente com o apoio institucional da Paróquia de São Jerónimo de Real, do Município de Braga, da União das Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, da União das Freguesias  de São José de São Lázaro e São João do Souto, da Freguesia de São Vicente e da Freguesia de São Victor. Conta ainda com o apoio e colaboração do Município de Esposende e do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.